quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Regras Obscuras
Putz, esse assunto é O assunto! Quero saber qual o jogo que não possui suas "regras obscuras". Essa palavra tem significado muito forte para o pessoal do Clã. Vou tentar explicar ela de uma forma mais, digamos, literária:
Era uma noite qualquer, fazia frio e a lua já estava alta; acreditamos que passava das 21h00. Não havia tanto silêncio, a não ser quando alguém estava pensando na próxima jogada. Eram sutis movimentos de mãos até o alcançe das cartas, da construção da estratégia e, posteriormente, da conclusão da jogada. Todos estavam já muito bem pontuados; momentos finais do jogo. Sim, havia um jogador com a certeza da vitória, e os demais tristes por últimos lugares ou pequenos pontos de diferença do primeiro, quando, eis que alguém, em sua sã consciência, numa jogada final do possível campeão, invoca uma regra obscura. Todos se calam, pensam, olham o manual, discutem entre si, e acabam por não satisfazerem com a conclusão obtida. Discussões surgem à mesa. No final, conclui-se a jogatina, mas, os nobres jogadores ainda partem para as conclusões e recursos. A regra obscura, essa sombra, esse expectro, esse fantasma, circula as mesas dos jogos de tabuleiro, como um perfeito Dealer, um jogador sempre com uma carta na manga.
Bom, acho que com a histórinha acima podemos concluir o que é na verdade a Regra Obscura. Sempre tem alguém que invoca um recurso, uma lei, um mínimo detalhe para gerar dúvidas às cabeças dos demais jogadores. Já virou até jargão do cotidiano do Clã do Abade.
"Manhê, sem regras obscuras", "Põ patrão, tá pensando que eu faço regras obscuras", "ah amor, eu tava em casa sim; não me venha com suas regras obscuras", "cara, pô, sacanagem, isso aí é mais uma de suas regras obscuras", e assim por diante.
Regras obscuras é o ato de buscar detalhes fora dos manuais ou inventar movimentos insperados, impensados, para se tentar burlar a jogabilidade de um jogo - Acho que essa é uma boa classificação (denominação) aureliana para regras obscuras.
Por exemplo, o troféu RO desta semana vai para o Bruninho:
- O cabra estava à 1 (um) ponto para vencer o Chez Geek, viu que não ia dar conta, e tentou, num momento em que a discórdia gerada por ele na mesa sobre uma regra de cartaz ocupava nossos pensamentos, invocar, sem alarde, regras do jogo Cidadels para o Chez Geek. Sem dúvidas, ele recebe o Troféu RO desta semana.
Abração!
Jorge, Chez Geek Wins!
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Puerto Rico

Líder em votos no site www.jogodotabuleiro.com.br, Puerto Rico exige muito raciocínio e sua jogabilidade é fantástica. Bom, copiei do Wikipedia um texto sobre ele, já que to meio sem tempo pra escrever aqui, quase fechando a facul, mas, iremos falar mais dele em outros momentos.
Puerto Rico tem sido classificado como o melhor jogo de tabuleiro de todos os tempos. Sua mecânica elegante e praticamente nenhuma influência da sorte fazem deste jogo um "Brain Burner", ou seja, coloca seus miolos para ferver !
Cada jogador tem seu próprio tabuleiro, que representa a ilha de Puerto Rico durante sua colonização. O objetivo é ganhar mais influência (pontos de vitória) com a metrópole, enviando para lá o maior número de mercadorias e/ou construindo mais "facilities" na ilha, tais como cais, depósito e case de comércio.
O jogador a cada rodada escolhe um papel, ou um "personagem" que permitirá a ele e aos demais jogadores, executar uma ação, sendo que o jogador que escolheu aquele papel, tem uma pequena vantagem sobre os demais. Assim, o jogador que escolhe o Capitão, por exemplo, manda suas mercadorias para a metrópole. Os demais também, cada um na sua vez. Mas o jogador que escolheu o papel de Capitão ganha um ponto de vitória extra.
E assim o jogo prossegue, até que acabem os colonos, ou acabem os pontos de vitória, ou não haja mais espaço para construções em qualquer tabuleiro individual. Vence quem tiver mais pontos de vitória, somando-se os pontos por construções.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Puerto_Rico_(jogo_de_tabuleiro)"
Abração a todos!
Iremos falar mais do Puerto Rico.
Jorge, o Colono Perdido!
War, o Jogo da Estratégia

Bom galera, é muito legal pra mim, jogador fanático, falar do War, o Jogo da Estratégia.
O jogo foi criado baseado no americano Risk. A jogabilidade é simples: o camarada recebe várias cartas territórios das seis regiões (Europa, Ásia, Oceania, América do Sul, América do Norte e África), coloca uma pedrinha de exército para identificar sua posse e, no final, recebe uma carta com um objetivo. Vence aquele que conseguir alcançar tal objetivo primeiro.
Por exemplo, um dos objetivos mais legais na minha opinião é conquistar a Ásia e a América do Sul, pelo simples fato de que, a Ásia é bem complicado para manter exércitos ali, por ter muitos territórios e muitas fronteiras. Ela recebe ataques da América do Norte, Europa, África e Oceania.
Mas, há estratégias para se vencer facilmente, na minha humilde opinião - modéstia á parte, opinião de quem vence 99% das partidas com alguns cabras do Clã do Abade. O interessante é conquistar toda a Oceania e mantê-la por várias rodadas, conquistando exércitos e assim, como no caso citado acima, ir subsidiando (olha que palavra bonita) a Ásia, ou corredores de territórios até atingir o que você quer.
No Clã há uma discussão interminável: o War é sorte ou estratégia. Há quem de nós acredite que é estratégia. Tá, jogar o dado também ajuda, isso é óbvio, mas, de nada adianta você só tirar seis o tempo todo durante o ataque e a defesa, se você não souber manter exércitos e territórios. E você cabra, jogador de War, acredita na sorte ou na estratégia? Eu acredito fielmente na estratégia.
Bom galera, modéstias a parte, o apelido que eu ganhei da galera foi El Imperador Jorge, por ser um dos maiores vencedores da bagaça entre a galera. Mas, jogo é jogo né?
Up!
Abração para todos!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Domingão teve jogatina no Mau
BANG!

sábado, 23 de agosto de 2008
CHEZ GEEK

1999 Origins Awards, Best Traditional Card Game.
Você deve estar pensando que este é só mais um jogo onde nerds se reúnem para salvar o mundo ou para algo tão grandioso quanto conseguir lamber o próprio cotovelo? Claro que não, seu Zé Ruela!
Em Chez Geek você e seus amigos moram na mesma república. Vence o jogo quem atingir a "Vagabundagem Plena" primeiro, ou seja, vence o mais vagabundo! Continue lendo esse post que você está está pontuando, cabra...
Cada jogador recebe uma profissão no início e deve usar sua remuneração e tempo livre disponíveis para ser o mais preguiçoso possível. Para vencer é preciso comprar coisas como macarrão instantâneo, gibis, uma poltrona reclinável e usar seu tempo livre para dormir, ver tv, jogar video game e navegar na internet! Um ótimo combo este! Vou anotar no meu caderno de táticas, estratégias e estranhezas.
Na última vez que este jogo esteve na mesa fomos humilhados pelo Mainha, que venceu todas as partidas naquela tarde com larga vantagem, e ao final de cada uma, para comemorar, deu um salto triplo mortal para trás e gritou "Yupíííí". Na próxima eu vingo!
Kinho, born to slack!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Agricola

Em Agricola, você é um agricultor com seu cônjuge. Você começa a ter apenas duas ações, um para si e outra para o cônjuge, a partir de todas as possibilidades que você encontrará em uma fazenda: recolher barro, madeira ou pedra; construir cercas; e assim por diante. Você pode pensar em ter filhos, a fim de obter mais trabalho realizado, mas primeiro você precisa para expandir a sua casa. As regras incluem uma versão simples e uma versão avançada.
Cada jogador começa com dois jogando fichas (agricultor e esposa), e, assim, pode ter duas acções por turno. Existem várias opções, e enquanto o jogo avança, você terá cada vez mais opções.
Achei bem legal para começarmos a pensar numa maneira de iniciarmos este jogo. O legal dele é a forma como você deve administrar sua "fazendinha" e ir evoluindo. É uma forma simples, porém, requer bastante atenção e a jogabilidade me lembrou muito Puerto Rico!
Abração!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
PRÊMIOS: Vencedor do Origins Awards de 2003 nas categorias: Card Game Design e Traditional Card Game.

Poxa, aqui está um jogo que gosto muito. Funciona basicamente assim: cada jogador recebe um personagem distinto e uma profissão. Os personagens são baseados na história real e cinematográfica do faroeste, com pequenas alterações nos nomes. Tipo, deste cabra eu tenho MUITO medo:

Já as profissões são Xerife, Vice, Fora-da-Lei e Renegado. Apenas o Xerife mostra sua profissão, logo os demais as mantêm em sigilo, o que cria uma atmosfera muito bacana na mesa. A missão do Zerife é matar os fora-da-lei e o Renegado; a do Vice é protegê-lo; os fora-da-lei têm que matar o Xerife e o Renegado só vence se for o último da mesa (Até hoje ninguém conseguiu vencer jogando com o Renegado). É BANG! para todo lado! Amarra as calças Maurício!
Do resto, só jogando né cabras!
Kinho, the Killer!
Acervo do clã!
1 - Puerto Rico e sua expansão
2 - Bang! (Basic Set e as expansões Dodge City e Fistfull of Cards)
3 - Ca$h and Gun$
4 - Hey, That is my fish!
5 - Citadels
6 - Munchkin 1 (Basic Set e as expansões Blender, Machado Sobrenatural e Erros Clericais; Star Munchkin e a expansão Clows Wars) e Munchkin Bites!
7 - Illuminati
8 - Chez Geek (Basic Set e as expansões Slack Attack e Block Party)
Além de muito Full House no Poker!
Temos ainda mais dois não estreados:
9 - Pandemic
10 - Saint Petersburg
Publicaremos breves resenhas sobre todos estes maravilhosos jogos nas próximas postagens.
Até!