quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Jogamos Felix: the cat in the sack e Tsuro (resenha)

Jovens anedotas que frequentam este blog. O Clã do aumenta seu acervo com duas boas escolhas: Felix the cat in the sack e Tsuro! O primeiro é, na minha modesta opinião, o melhor jogo de blefe que eu conheço, além de ser muito divertido! Quanto ao Tsuro, fiz uma pequena resenha:

Tsuro foi lançado em 2005 mas só agora tive oportunidade de colocar a mão no meu exemplar. Após algumas partidas me pergunto: por onde andei em 2005 que não comprei esse bendito jogo?

A mecânica do jogo para este jogo é simples e deliciosamente abstrata. Cada cabra coloca um "title" (ok, ok... é um termo muito usado no mundo dos jogos de tabuleiro, porém aqui será porcamente traduzido como "peça") na borda do tabuleiro e a partir dali sai trilhando o seu caminho. Cada peça tem 4 caminhos e apenas um deve ser escolhido. Assim que a peça é colocada mova seu peão para o extremo do caminho que escolheu. Compre uma nova peça.
Vence o último que ficar no tabuleiro. Só isso de regra! Bem fácil de ensinar mas na hora de jogar Tsuro se mostra violentamente estratégico, com uma dose média de sorte (na hora de comprar a peça). Mas a sorte não é determinando se você decidir começar o jogo assim:

Imagem do BGG. Mas aconteceu aqui no Clã do Abade...

Em todo momento do jogo cada jogador ficará com 3 peças na mão, o
que lhe garante boas chances para um planejamento.

Se um cabra da peste colocar uma peça que faça com que outro jogador seja empurrado para fora do tabuleiro, aquele jegue pega as "peças" que estão na mão do finado e pode trocar pelas suas. O excedente vai para a pilha de compra. Importante dizer também que este jogo comporta de 2 à 8 jogadores. Masssssssa!

O bacana da arte é que as peças são unicas: não há duas iguais no jogo. É incrível como elas sempre se conectam, formando caminhos que decidem quem vence a bagaça. A cada partida há uma nova configuração do tabuleiro... muito legal isso.
Nas paridas que jogamos, El Frígido se mostrou o cabra mais capaz de seguir o próprio caminho: venceu 2 das três partidas que disputamos (uma em conjunto com El Chiquitito - a outra foi vencida por El Avaro).

Nas partidas de Felix: the cat in the sack novamente El Frígido se mostrou pica grossa e levou 2 das 3 partidas disputadas (El Liso venceu a outra).

Entre partidas de Felix the Cat in the sack e Tsuro também jogamos o Pega o Pinguim, que novamente se mostrou um jogo divertido entre a galera. Novamente, El Frígido saiu vitorioso, vencendo as duas partidas daquela tarde! O cabra estava impossível!
E o nosso ranking ficou assim:

Kinho, El Primoroso-----2957,81---------89,63-------(33)
Jorge, El Chiquitito------1264,88---------84,32-------(15)
Teta, El Frígido------------2765,01--------83,78-------(33)
Mau, El Avaro--------------2509,08--------80,93------(31)
Mainha, El Gringo--------1365,20--------80,31-------(17)
Higor, El Debutante--------550,20-------78,60---------(7)
Betinho, Sem Apelido-----291,86-------72,97---------(4)
Carlinho, El Reganõn------822,30-------74,75--------(11)
Bruno, El Liso--------------1069,24--------71,28-------(15)

Kinho, El Primoroso, que quer vingança contra El Frígido em todos esses jogos!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Jogamos: Pega o Pinguim

De 2 a 4 jogadores, Pega o Pinguim é um jogo surpreendente. Começando pelas peças: boas ilustrações, bom material e ótimo tabuleiro (talvez o único no mercado nacional que é feito de cartolina... hahuauhauha).


Os jogadores são pesquisadores que vão até o Pólo Norte coletar pinguins para as suas experiências (relaxe, não são experiências sexuais), vencendo o jogo que fizer mais pontos coletando os pinguins, pontos estes que variam de 6 (pinguins verdes) e 3 (os azuis). Há dois baralhos: um de movimento e outro de ação, cada um contendo 3 tipos de cartas (logo há 6 tipos de cartas no jogo, seu jegue!). As cartas de movimento são: Caminhada (ande a quantia indicada), Salto (preciso explicar?) e Buraco (funciona como se fosse um teletransporte, te levando para qualquer lugar no tabuleiro que haja um buraco). Já as cartas de ação são: Mão retrátil e vara (para pegar o pinguim a distância) e Isca (pegar o que esteja adjacente ao seu token).

A mecânica é bacana, fácil de ensinar e entender, com seu manual bem escrito e com ilustrações. Assim o jogo deve fazer sucesso entre a garotada e agradar quem procura por jogos legais "não-War" no mercado nacional. A movimentação dos pinguins é o ponto mais bacana do jogo: é algo bem maluco, inclusive os pinguins recocheteiam nas bordas do tabuleiro! E durante seu trajeto, os pinguins derrubam quem quer que esteja na frente deles!

Essa mesma movimentação dos pinguins garante uma ótima rejogabilidade. Jogamos duas partidas e nos divertimos muito com este jogo.

A ordem do turno é resolvida através de sorteio. Ficar em último não é tão ruim: você pode colocar o Homem das Neves para bloquear o caminho dos outros jogadores. Muito divertido!

O Abominável Homem das Neves

O Abominável Lula das Neves

O fator sorte marca presença forte no jogo, porém isso não o torna menos bacana: é com certeza um jogo diferenciado no mercado nacional.

Considerando o curto/benefício, vale a compra!! Se você é um cabra fudido e sem grana, compre o seu em 2 parcelas clicando aqui.
Galera do Clã do Abade, que acha o "Pega o Pinguim" como um dos melhores jogos do mercado nacional.