quarta-feira, 22 de abril de 2009

Novo jogo: Intrigue

Mais um jogo no clã! Concordo com vocês, jovens lontras, que o jogo não é novo (foi lançado em 1994, ano em que El Debutante nem era nascido) mas só agora desembarca no nosso acervo. Senta que lá vem a resenha!


O objetivo do jogo é enriquecer. Fazer dinheiro com seus afilhados empregados nos castelos dos outros jogadores. Parece fácil, mas os outros jogadores também estarão disputando boas posições para seus familiares nos outros castelos. Como o jogo é novo no acervo e jogamos apenas uma vez, espero que esta resenha dê uma visão geral do jogo.

Cada cabra comanda um castelo. Cada castelo contém 4 seções diferentes, cada uma com um valor monetário (que proverá as verbas pra pagar o leitinho das crianças) de 1.000, 3.000, 6.000 e o 1000. Cada jogador começa também 8 marcadores que representam as profissões dos seus parentes (Religioso, Cientista, Médico e Escritor ou outros quaisquer que você possa imaginar – afinal há uma cruz, uma pena, uma forma geométrica que não aprendi na escola e uma cobra enrolada no pau... sai daqui Robin)!

A rodada e dividida em 3 fases. Primeiramente, o jogador coleta o dinheiro correspondente de cada um dos seus parentes empregados nos castelos dos outros jogadores. Na fase dois, cada jogador determina quais dos seus parentes vai disputar uma vaga em algum castelo e na fase 3 cada o jogador envia dois de seus parentes aos castelos dos outros jogadores. Após 5 rodadas conta-se o dinheiro e o cabra mais rico vence a bagaça.

Cada castelo pode somente empregar 1 tipo de cada parente (não lembra seu animal de teta? É o religioso, o cientista etc...) e cada seção do castelo pode somente empregar 1 parente. Se dois parentes da mesma profissão disputam uma posição vaga, então o proprietário do castelo deve decidir qual deles será empregado. Da mesma maneira, se um ou os mais pretendente estiver competindo para uma posição já preenchida, apenas um pega a vaga. Um parente só pode ser removido da mamata se for substituído por um parente do mesmo tipo. Para determinar qual parente pelapau ganhará a posição, cada jogador envolvido na disputa, em ordem, deve ofertar grana para o dono do castelo, no mínimo milão.

Outros possíveis negócios são reservar uma seção do castelo para alguém, ameaçar, blefar, subornar e chorar. Quando houver uma disputa por cargo, o perdedor terá um parente exilado... lembrando que você não pode empregar o seu próprio parente (qualé rapá, ta achando que aqui tem nepotismo?)

Conclusão prévia

Um jogo muito forte, mais pesado que Lifeboats, que deve ser jogado sem choradeira. Tenho certeza que nesta resenha não consegui passar toda a brutalidade deste jogo, que só aparecerá ao longo das partidas. Excelente combinação de negociação, blefe, suborno e estratégia. É lógico que após uma partida de Intrigue, é necessário beber um cowboy para acalmar os nervos...

Kinho, El Primoroso, que só jogou uma partida de Intrigue e já acha que pode sair escrevendo por aí.

4 comentários:

Jorge Cardoso disse...

Muito boa a resenha nobre amigo. Mas, se esse jogo for mais pesado que Lifeboats, sugiro que joguemos em um quarto branco, todos de branco, sem ferramentas pontiagudas, e dentro de bolhas com espessuras de 22 cm, blindadas
huahauauauhauuaa

Abração rapá.... sábado, demoro pra fazer o podcast

Ubiratã de Oliveira disse...

BAH velho...esse jogo aqui não pegou... galera achou muita trairagem e meio gratuita...sei lá..eu curti...
Também tô na espera do próximo podcast..e espero que esse sem sacanagem com o maigo aqui...

El Avaro disse...

Jogo bacana; mesmo espirito de lifeboats; gostei e espero jogar com alguns membros do clã do abade para ver o que vai dar...

Boa postagem e até a próxima partida

Anônimo disse...

Onde posso achar esse jogo para compra?